
AUTISMO

Autismo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento, isso significa que algumas funções neurológicas não se desenvolvem como deveriam.
Durante a infância a criança atinge vários marcos do desenvolvimento, ou seja, em cada fase a criança desenvolve várias habilidades, pertencentes à várias áreas de funcionamento. A criança com TEA não apresenta ou melhor, não desenvolve algumas destas habilidades em sua totalidade.
Em mais detalhes, o Autismo é caracterizado pelo comprometimento de duas grandes áreas, definidos aqui como dois domínios centrais:
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Domínio de comunicação social: Deficiências sociais e de comunicação;
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Domínio de comportamento: Interesses restritos, fixos e intensos e comportamentos repetitivos.
Sendo assim, no Autismo encontram-se déficits persistentes na comunicação e interação social em diversos contextos, além de padrões de comportamento e interesses restritos e repetitivos. Portanto, TEA é um diagnóstico dado a um conjunto de comportamentos, podendo surgir em diferentes graus de comprometimento.
De forma geral, o diagnóstico é marcado, em especial, pela incapacidade de estabelecer um sistema adequado de comunicação com o ambiente social e traz consigo diferentes etiologias e níveis de gravidade que comprometem o desenvolvimento humano.
NÍVEIS DE AUTISMO
Quando falamos de nível de Autismo, estamos direcionando um olhar para o prejuízo funcional que o Autismo traz para a vida do indivíduo.
Os níveis encontrados no Autismo antes denominados de nível leve, moderado ou severo, atualmente são classificados como nível 1, 2 ou 3 e estes níveis são definidos com base na necessidade de apoio e de intervenção que a criança necessita para ter maior funcionalidade e independência. Em resumo os níveis podem ser compreendidos da seguinte forma:
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Nível 1: mais leve, necessitam de intervenção e podem ser muito funcionais
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Nível 2: (moderado) podem ser funcionais, porém com muita intervenção
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Nível 3: mesmo com muita intervenção podem ser pouco funcionais, que provavelmente irão depender de apoio para seus cuidados básicos.
O ideal é que a criança inicie a intervenção especializada, para que após a resposta ou não de evolução da criança para saber o seu nível de gravidade. Outro fator importante é que quando se fala sobre diferentes níveis de gravidade, é necessário ter clareza de que no Autismo é possível que a criança caminhe pelo espectro, apesar de não ter uma cura, é possível que a criança transite sobre o espectro, em outras palavras, é possível que a criança tenha remissão de alguns sintomas e migre de um nível para outro.