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Supervisão de Profissionais

Na prática clínica, é muito comum que profissionais, mesmo já atuando nesta área se depararem com novas situações de demandas, como sintomas, comportamentos ou mesmo características tão específicas relacionadas a um paciente, e nem sempre o conhecimento adquirido na graduação ou mesmo nas suas especializações ou cursos complementares, são capazes de dar o suporte necessário para que este profissional se sinta seguro e totalmente consciente da melhor prática, técnica, método ou ciência a ser adotada para melhora do paciente.

Sob está perspectiva, a supervisão de profissionais, que pode ser realizada presencial ou online, visa o enriquecimento profissional e pessoal do supervisionado, oferecendo o suporte necessário para a condução da terapia e consequentemente melhores resultados ao paciente.

Na prática, a supervisão é o momento em que o profissional pode compartilhar suas dificuldades, medos, dúvidas, anseios relacionados a prática clínica, sem quaisquer tipos de julgamentos, onde o supervisor vai buscar auxiliar o supervisionado, direcionando este quanto as etapas de avaliação e intervenção, além de nortear a capacitação técnica e científica que seja necessária, como a indicação e sugestões de artigos, livros, vídeos entre outros.


Por que fazer supervisão?


Todo processo de terapia, independente da idade ou do diagnóstico do paciente, sempre será uma demanda individualizada, onde cada paciente apresenta particularidades e desafios únicos e por isso a busca constante pelo conhecimento é fundamental para realizar o melhor atendimento que este paciente pode receber.

Os profissionais que buscam por supervisão, não garantem apenas que a melhor técnica está sendo aplicada para este paciente, mas principalmente que está aplicando-a de forma correta, o que irá impactar diretamente na evolução do paciente.

Cabe ao supervisionado, buscar pelo supervisor que mais poderá contribuir para sua evolução e aprendizado, buscando sempre por supervisores com qualificação e vivências práticas relacionadas as demandas trabalhadas e que estude e acompanhe a ciência constantemente.


Supervisão no Autismo e ABA


Quando falamos em Autismo, a supervisão de profissionais fica ainda mais importante e necessária, até mesmo porque a cada dia novos profissionais estão se capacitando para atender esta demanda, porém podem ainda não ter a experiência e conhecimento necessários para realizar os atendimentos com devida excelência. Com todas as particularidade relacionadas ao Autismo, além de todas as técnicas e métodos ofertados no mercado, é necessário que o profissional menos experiente busque além de formação e capacitações, a supervisão constante com um profissional devidamente capacitado.

Não existe um indivíduo igual ao outro, e quando falamos de autismo, jamais vamos ter um paciente com as mesmas características e funcionalidades que outro.

Falando sobre a Ciência ABA (Applied Behavior Analysis), além de todos os pontos importantes que já ressaltamos até aqui, ainda temos a responsabilidade do supervisionado atender aos sete princípios da Ciência ABA para garantir a correta aplicabilidade desta.


Quanto aos sete princípios do ABA:


  1. Seu objeto de interesse devem ser comportamentos socialmente relevantes, ou pré-requisitos para comportamentos socialmente relevantes;

  2. Comportamentais. O foco da intervenção deve ser no que o indivíduo é capaz de FAZER. Deve-se levar em conta o comportamento de quem realiza a intervenção;

  3. Analíticas. Deve-se ter certeza de que as mudanças no comportamento do cliente são resultado da intervenção. – Para isso, avalia-se constantemente o comportamento do cliente e dos passos do tratamento;

  4. Tecnológicas. A intervenção deve ser detalhadamente descrita, de modo que qualquer outra pessoa seja capaz de executá-la. Linguagem clara;

  5. Conceitualmente sistemáticas. A linguagem utilizada deve ser correta do ponto de vista conceitual, evitando ambiguidades;

  6. Para ser ABA, a intervenção deve ser eficaz: produzir os resultados desejados. – Mudança constante dos procedimentos até achar o correto;

  7. Generalizáveis. A intervenção deve:

    1. Ser durável (resistir ao tempo);

    2. Estender-se para outros ambientes;

    3. Estender-se para outros comportamentos;

    4. Estender-se para outras pessoas.

Portanto, buscar por um supervisor pode ser necessário para alguns profissionais, principalmente porque trabalhamos e estudamos ciência o tempo todo e muitas vezes a aplicabilidade científica precisa ser garantida para que se tenha os melhores resultados.


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